Claudinéia Pires da Silva | Ex-coparticipante
Eu estou aqui para dizer e agradecer tudo que o Lar Fabiano fez pela minha família durante cinco anos, até passou um pouquinho, ali. Minha família entrou no Lar, estava muito difícil para mim, eu estava desempregada, passando necessidade, fora que ainda sofria com uma doença chamada “tag”, transtorno de ansiedade generalizada, já ouviram falar? É uma doença horrível e eu não tinha condições de pagar um tratamento, mas graças ao Lar eu ganhei esse tratamento completo, fiz durante dois anos psicoterapia com a Anabela, uma profissional excelente, não tenho como agradecer a ela e ao Lar pelo que eles fizeram para mim.
Durante esse tratamento, eu consegui engravidar, que era meu grande sonho, ter mais uma filha, porque eu já tinha uma, que fazia parte do Lar. Graças a Deus ela veio bem, com saúde, e hoje eu estou curada, posso dizer que estou curada. O que eles puderam fazer pela minha família eles fizeram.
A minha filha ganhou um tratamento, ela tinha os dentinhos todos podres na frente por causa de um tratamento da tireoide, ela já nasceu com hipotiroidismo, uma doença também bem difícil de lidar. Com essa doença, por causa de tratamento, os dentinhos dela foram apodrecendo e ela tinha vergonha, ela se sentia acuada, até de dar uma risadinha… mas aí o Lar conseguiu esse tratamento para ela, eu levei ela na Praça do Japão, com o doutor Gambus. O doutor Gambus gostou tanto dela, da nossa família, que “adotou” ela, e ela faz tratamento até hoje com ele.
Aí ela falou que o sonho dela era que o pai dela ela tivesse dente, porque o pai dela não tinha dente, tinha perdido, quando era criança, tinha caído de bicicleta. O doutor Gambus pegou e falou que ia realizar esse sonho dela e pegou e deu uma prótese para o pai dela. E meu esposo hoje pode sorrir, pode brincar e até hoje ele tem essa prótese. E, até hoje, eles fazem tratamento com o doutor Gambus.
Eu não tenho como agradecer ao Lar Fabiano. Hoje, graças a Deus, minha família se encontra bem, eu estou trabalhando no supermercado, comecei como operadora de caixa, depois fui para fiscal, agora graças a Deus eu estou trabalhando na parte de fechamento de caixa. Trabalho de segunda a sexta, das oito da manhã às seis da tarde. Então não tenho como agradecer. A força que o Paulo me deu, e se eu pudesse eu faria parte de novo, mas eu sei que tem mais famílias que precisam, né, mais que eu, e não tenho nem palavras para agradecer tudo o que o Paulo fez. A Juliane, a Dilmara, a Anabela, eu estou até emocionada assim, porque eles me ajudaram muito, muito, muito mesmo. E, se Deus quiser, eu ainda um dia vou fazer uma visita para eles aí no novo endereço deles, mas eu não tenho nem como agradecer, sem palavras, tudo o que vocês fizeram por mim.